quarta-feira, 18 de agosto de 2010

A FORÇA DO CONDICIONAMENTO


A FORÇA DO CONDICIONAMENTO



Objetivo:

Olá turma ,



Quando você está em casa e, de repente, percebe que está atrasado para ver o seu programa favorito de TV, você executa vários atos reflexos, aprendidos principalmente desde a sua infância, como andar depressa até o aparelho; apanhar o controle remoto, apertar botões, etc.



Por que essas ações são exemplos de aprendizagem de atos (condicionamento operante)?



Esse Fórum A FORÇA DO CONDICIONAMENTO é o espaço para vocês apresentarem suas reflexões a respeito do questionamento acima. Enriqueça os comentários de seus colegas com suas considerações.



ATENÇÃO: Sua reflexão deve estar baseada no estudo da UNIDADE 3 – Entendendo o Condicionamento, nos textos propostos e nos diagramas apresentados.



A força do condicionamento

Aprendemos a associar uma reação e sua conseqüência. Aprendemos que ao apertar o botão de um controle podemos ver o nosso programa favorito de TV . O condicionamento é um processo de aprendizagem e modificação de comportamento através de mecanismos estímulo-resposta sobre o sistema nervoso central do indivíduo. O comportamento operante abrange uma quantidade maior de atividades humanas, desde o espernear e balbuciar do bebê de colo até as mais complicadas habilidades e poder de raciocínio do adulto. Incluí todos os movimentos de um organismo dos quais se possam dizer, em algum momento, tem um efeito sobre ou fazem algo ao mundo em redor. O comportamento operante opera sobre o mundo.

Quando se apanha o lápis, quando se faz sinal para que o ônibus pare ou nele se sobe, em todos estes, e em milhares de outros atos da vida cotidiana, está-se exemplificando o comportamento operante. Posso citar o modelo da alfabetização antiga. Onde o professor passava no quadro o texto de palavras formado por sílabas seqüentes e liam em coro “voz alta” várias vezes até que os alunos pudessem ler de olhos fechados, e assim sucessivamente faziam o repeteco com todas as lições, o efeito do condicionamento operante sobre os alunos era massacrante. Tanto na língua portuguesa quanto na matemática, e outras disciplinas, como uma forma de condicionamento “péssimo” para nossos alunos, pois podava sim o seu direito de ser criativo na produção de seus próprios textos.

Só quando se observa a história destes comportamentos é que se descobre que, neste ou naquele momento, alguma forma da resposta em questão realmente fez com que as coisas acontecessem.

Não nascemos com um plano genético para a vida. Muito do que fazemos devemos aprender pela experiência. A dádiva mais importante da natureza para nós pode ser a adaptabilidade, nossa capacidade de aprender novos comportamentos que permitem enfrentar as mudanças decorrentes das experiência pois sabemos que a experiência é a chave para a aprendizagem.

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